quarta-feira, 30 de maio de 2012

Metodologia #48



DVD: Ritmos do Brasil e Seus Instrumentos

AUTOR: Dinho Gonçalves

ASSUNTO PRINCIPAL: Considerado o professor dos professores, Dinho Gonçalves explica com maestria como tocar uma infinidade de ritmos brasileiros, a partir de cada instrumento de percussão. Entre eles: Pandeiro, Repinique, Surdo, Rebolo, Xequerê, Djembe, Cajón, Congas, Tamborim, etc...

APLICAÇÕES BÁSICAS: Percussão e Percuteria

Para explorar mais e melhor cada material didático, consulte sempre um professor!

Set-Up #5


Show com o guitarrista Silvio de Campos

Esse foi o set que usei para lançar o CD autoral de Silvio. Mês passado publiquei a foto do kit da gravação. Para os shows, defini esse set mais enxuto, que me possibilitou tocar tranquilo os sambas, baladas, maracatu, baião e jazz presentes no disco.

Sobre o Kit

Essa é uma batera de medidas bem reduzidas: Bumbo 18", Caixa 14", Tom 10" e Surdo 14". Além das medidas, a escolha por peles porosas na batedeira (inclusive no bumbo) me possibilitou ter um ótimo controle de dinâmica, ferramenta fundamental para um trabalho de música instrumental. 
Utilizei 3 pratos de características bem brilhante, de fina espessura e de sonoridade bem aberta (Chimbal 14", Crash 16" e Ride 20"). Para contrastar, adicionei um Ride de 22" com uma grande e poderosa cúpula. Esse prato tem uma sonoridade bem dark, seca, com extrema definição dos toques da baqueta. E para obter um molho extra nas levadas mais sincopadas, utilizei um cowbell, logo acima do bumbo.

Sobre as baquetas, também houve uma preocupação com timbres e dinâmicas. Foram usadas baquetas com ponta de madeira, ponta de nylon, vassourinhas e baquetas com pontas de feltro. Em algumas músicas as famosas "correntinhas" também foram utilizadas no Ride de 20".
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Em breve no SoundCloud, posto músicas desse disco.

abraços,
Bruno


Gravações no SoundCloud

Continuando a montar meu arquivo de gravações como Sideman, adiciono uma faixa do CD "1,2,3 e Já", da banda Polliester. Banda na qual fiz inúmeros shows, festivais, gravações. Uma das músicas do Cd foi bem tocada nas rádios na época também. Segue o link e a capa do CD.

abraços,
Bruno

LINK:  http://soundcloud.com/brunobalan/melhor-assim


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Música é Profissão



Já vi inúmeras campanhas sobre a valorização do músico. Resolvi criar a minha, no tom "brincadeira com fundo de verdade".
Um dia é pela cerveja na festa, outro dia é um show, quando ver está gravando um CD de graça, ou por muito pouco. Música é Profissão! Cabe a nós sermos diferenciados e capacitados o suficiente para nos tornamos indispensáveis, sob o ponto de vista da QUALIDADE. Assim, quando não nos oferecerem um valor justo, deixa a galera do "50 conto" fazer. O artista ou a casa de show vão passar vergonha na maioria daz vezes e lembrarão que pra ter QUALIDADE, há de se investir no ramo, ou viverão no amadorismo. Se esta for a opção deles, está tudo certo, mas não estudamos tanto pra compactuar com isso. E pra finalizar, sem radicalismo, a arte pela arte é outra história. Há situações... em que não há muito ou nenhum dinheiro envolvido, mas a música ou as pessoas que estão presentes nos elevam a mais que isso. A gente sabe quando isso acontece e faz por espontânea vontade e de coração, será um aprendizado de vida. Se futuramente surgir uma bela grana ou convites para acompanhar o João Bosco(!) a partir disso, foi consequência, não era o foco, o foco era ARTE. É bem, mas BEM diferente de alguém que quer te contratar para um serviço e não quer pagar um valor justo. Aí, relembrando as campanhas que já vi por aqui, tente isso ao pagar a prestação do seu carro, ao ir ao restaurante, ao contratar o encanador... "Vou colocar teu nome aqui no cano, vai ser bom pra divulgação, mas não posso te pagar". Não vai rolar, né? Todo ser humano tem contas a pagar, mas além disso, quer ter uma vida tranquila e confortável, sem privações. Se você escolheu a música como profissão (não importa se você é do METAL ou do JAZZ), você também merece isso! Valorize o seu trabalho!

Essa é apenas minha opinião, sigo o que está escrito acima.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Metodologia #47



DVD: Samba de Almeida

AUTOR: Celso de Almeida

ASSUNTO PRINCIPAL: Um dos maiores nomes da bateria mundial, um verdadeiro mestre no samba, Celso de Almeida nos brinda com ensinamentos para se tocar um verdadeiro samba. Samba com Baquetas, com Vassouras, unindo Percussão e Percussão Eletrônica ao Kit. Um dos melhores trabalhos já feitos sobre o Samba.

APLICAÇÕES BÁSICAS: Bateria, Percussão e Percuteria

Para explorar mais e melhor cada material didático, consulte sempre um professor!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Gravações no SoundCloud

Salve galera!

continuando a montar meu arquivo de gravações como Sideman, temos agora um jazz em 9/8, com samba e maracatu incidental. Para essa gravação usei um set-up de percuteria.

DVD (áudio) - Trio Com Ela "Ao Vivo" - 2006.



abraços,
Bruno Balan

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Estratégias para um Jogo Sério

Olá amigos!

Apresento um texto que originalmente foi escrito para o site "O Baterista", em 2011. Reflete sobre a profissão de músico.




ESTRATÉGIA


Sempre gostei de um jogo de tabuleiro chamado WAR. Sim, aquele jogo de estratégia, no qual temos que conquistar os continentes do mundo (Europa, Ásia...). Vence o participante que primeiro conquistar os continentes solicitados na sua carta OBJETIVO. 
O que isso tem a ver com bateria? Nada, vamos mudar de assunto.
Brincadeira! É que percebi que podemos tirar algumas lições dele para a nossa prática do instrumento... (Quem não conhece não precisa se preocupar, pois vou falar das associações que fiz sem me ater a regras muito específicas).
Como introdução ao assunto, destaco a palavra JOGO. Quando alguém propõe: “Ei, que tal jogarmos...”, provavelmente a ideia será divertida. É exatamente assim que me posiciono com relação ao meu instrumento, costumo dizer que eu “jogo” bateria. Diverte, me faz aprender, aperfeiçoa a minha coordenação motora, o meu raciocínio. Mas assim como no WAR (olha ele aí de novo), não entro pra perder, mantenho o foco no meu objetivo, me esforçando para render o meu melhor e alcançar as metas estabelecidas. 

E Começa a Partida

Sem objetivo não temos como começar o jogo, então vamos supor que o meu é conquistar a Ásia e a América do Sul. O que fazer? Vamos com tudo e com força total rumo à conquista desses continentes? Não é tão simples assim. É claro que essa é a minha meta, mas tenho que saber ser EQUILIBRADO e FLEXÍVEL, senão meus exércitos que estão em outros continentes ficarão muito vulneráveis a ataques e assim, sem uma força em conjunto, viro presa fácil e sou eliminado:


Análise 1 – planejando uma carreira como baterista profissional

Para conseguirmos alcançar nossos objetivos de criar uma carreira musical sólida e duradoura, é importante que consigamos reunir um conjunto equilibrado de habilidades. Bateristas que sabem fazer mil truques com as baquetas, mas não conseguem extravasar a sua musicalidade, transformando técnica em música; ou bateristas que querem ser especialistas em jazz (um exemplo) e sendo assim só vão estudar jazz, estão em desvantagem nesse “jogo”. No primeiro exemplo será difícil algum grupo ou cantor querer trabalhar com alguém que imprime um groove desconfortável para a banda, sem musicalidade. No segundo exemplo, a rigidez de postura pode levar esse perfil de baterista a perder oportunidades que poderiam trazer justamente a tão sonhada gig de jazz! Sabe aquela história: vai rolar um som com uma cantora bem conceituada na área do samba e sabe quem vai ser o guitarrista? Um grande nome do jazz que poderia curtir o teu som e oferecer trabalhos na área que você mais gosta. Mas foi outro batera no lugar, pois você não sabe nada de samba.
Concluindo, faltou uma visão global do que é ser um baterista que vive de música a esses dois perfis, faltou-lhes flexibilidade. É importante definir em qual terreno você quer se especializar, se sente mais à vontade e quer se destacar, porém é importante ter um bom conjunto de atributos, uma base sólida para a casa não cair um dia.

Muito bem, voltando ao jogo, me concentrei então em fortalecer os meus exércitos antes de partir com tudo a um ataque mais radical. Rodada após rodada fui acumulando o máximo de força possível para conquistar meu objetivo, mas aí começaram a me atacar e estou prestes a perder o jogo... Pergunta clássica: “Aonde foi que eu errei”? Faltou OUSADIA e COMPETIVIDADE:


Análise 2 – aplicando o conhecimento

De nada adianta eu ter a discografia inteira do Billy Cobham se for ouvi-la somente quando estiver no computador conversando com meus amigos pelo MSN. Ou então gastar horas baixando dezenas de vídeo-aulas da internet pra depois ficar assistindo enquanto como pipoca. Colecionar é hobby, demonstrar aos amigos um conhecimento musical apurado é cult, mas... Vamos juntar nossos melhores discos, os melhores play-alongs, vídeo-aulas e métodos e vamos à luta! Se não arregaçarmos as mangas e encararmos o fato de que tocar bateria vai exigir esforço e dedicação de nossa parte, nem adianta reclamar depois que ninguém te chama pra tocar em uma gig legal. Não cabe nesse texto discutir o papel da música como uma forma de arte. Ela é e ponto final. Mas não sejamos ingênuos, a música também está inserida no contexto “mercado de trabalho”. Sendo assim, há e é importante que exista a competição. Desde que entendida como uma manifestação saudável, a competição nos dá motivação para ir mais longe, superar limites, ousar mais, para que assim nos destaquemos ante a uma quantidade enorme de profissionais da nossa área.
Já que só falar também é muito fácil, vamos a um exemplo prático. Veja o DVD “Acústico MTV” da Marina Lima e vejam quem está tocando bateria. Não é aquele cara da pipoca aí de cima não... É o Cuca Teixeira. Agora vejam o DVD “Segundo” da Maria Rita. Será que resolveram dar uma chance pro nosso amigo? Não, também é o Cuca Teixeira. Ah, mas nosso amigo é um cara “malandro e persistente”, tentou uma audição pra banda da Paula Lima. Será que a sorte colaborou agora? É só ver o DVD “Samba Chic” da Paula pra tirar a dúvida... Lá está o Cuca novamente! Panelinha? Não mesmo. Competência, estudo sério, compromisso com a profissão, isso sim que é malandragem, e é isso sim que favorece a sorte.

No desenrolar da brincadeira estava até me restabelecendo no jogo, aí um tio meu que estava por lá veio ver quem estava mais perto de conquistar o objetivo e gentilmente me disse que se continuasse naquele caminho ia perder. Agradecido, mudei a ESTRATÉGIA e 3 minutos depois fui eliminado; ele nem viu, pois já estava de saída para ir ao shopping:


Análise 3 – seguindo o seu próprio caminho

De maneira nenhuma estou propondo que nos revoltemos contra o mundo e sigamos rumo ao desconhecido, sem dar atenção a nenhuma opinião alheia. Mas é importante termos critérios antes de acatar ou não um conselho. Por que não ouvir a opinião de um tio sobre um problema amoroso? Por ser mais experiente, quem sabe ele não pode me ajudar e esclarecer questões que sozinho não consegui enxergar... Agora se ele vier com um papo de que música não dá futuro, que experiência ele tem nisso pra poder afirmar, sendo engenheiro mecânico? Vamos supor que desanimo, paro com meus planos e vou estudar advocacia, pois “é mais seguro”. Desgostoso da vida, torno-me um profissional medíocre, infeliz e desse jeito, constantemente desempregado ou ganhando mal, pulando de emprego em emprego por minha incompetência na área. A culpa disso tudo é desse tio ou minha? Minha, claro, pois por mais que tenha sido com boa intenção, o conselho dele não tinha base nenhuma e mesmo assim EU resolvi ir atrás.
Não importa qual carreira a ser seguida, temos que nos espelhar e buscar auxílio com profissionais que conseguiram obter êxito na profissão em questão. Claro que ninguém dará uma receita mágica para o sucesso (ela não existe), mas podemos obter orientações, conselhos e dicas valiosas pra começarmos a trilhar nosso caminho. A partir daí, trabalho, trabalho, trabalho. As dificuldades não são um privilégio da profissão de músico, portanto se é isso que você quer, melhor que seja difícil porém prazeroso, do que difícil e frustrante; as chances de darem certo são bem maiores assim. Fugir de conselhos de pessoas pessimistas que se colocam no papel de vítima também é uma boa ideia. Realmente, como disse Guimarães Rosa, “viver é muito perigoso”, então nada de ficar reclamando sem fazer coisa alguma pra melhorar, primeiro faça depois veja o que acontece.



Com certeza outras análises podem ser feitas em cima do WAR, o que renderia muito mais assunto. As minhas foram essas três e representam a minha opinião, agora está na hora de tocar, tanto pra mim quanto pra você! 


terça-feira, 8 de maio de 2012

Metodologia #46


MÉTODO: The Drummer's Complete Vocabulary as taught by Alan Dawson


AUTOR: John Ramsay


ASSUNTO PRINCIPAL: John Ramsay, professor da Berklee, traz neste método uma compilação da essência da didática do grande mestre Alan Dawson. Muitos estudos que o mestre Dawson criou para desenvolver a técnica, conhecimento teórico e musicalidade.

APLICAÇÕES BÁSICAS: Bateria


Para explorar mais e melhor cada material didático, consulte sempre um professor!

Metodologia #45



DVD: Brazilian Duet

AUTOR: Alexandre Cunha e Ramon Montanhaur

ASSUNTO PRINCIPAL: Inúmeras aplicações de Percuteria, Estudos de Independência Avançados,  muita Técnica aplicada à Música Brasileira. 2 grandes nomes da bateria do Brasil

APLICAÇÕES BÁSICAS: Bateria, Percussão e Percuteria

Para explorar mais e melhor cada material didático, consulte sempre um professor!